sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Minhas letras solitárias passeiam formando palavras
sem sentido
Meus sentimentos brincam com minha razão
Meus internos conflitos ditam as ordens
fazendo com que tudo fique
sem sentido

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Palavras
Palavras são pássaros que pousam
nas páginas que alguém lê
Palavras são bálsamo que curam
a dor que alguém sente
Palavras são flores
que perfumam
são cores que alucinam.

Mas muitas vezes
palavras são flechas
que ferem sem dó
São fogos que queimam
deixando corações em pó
Palavras às vezes são
palavras que não deveriam ter sido.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O som do amanhecer
O silêncio da noite
Os sorrisos
Os desencantos
As coisas sérias
As coisas sem sentido
Tudo
Absurdamente
Lembra você
HIPÓTESE
E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo.

( Carlos Drummond de Andrade )
Apesar de todos os pesares
de todos os males
o amor prevalece

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ele chega rapidamente
sorrateiro
e toma posse da gente
ele chega sem aviso
nos consome
nos tira o juízo
ele chega assim
não nos deixa impune
vilão da cena
esse maldito ciúme

A vida às vezes me apronta
mas eu sou teimosa
se ela me derrubar
eu levanto
se ela me matar
eu renasço

terça-feira, 20 de novembro de 2007


Vinte de novembro é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra no Brasil e lembra Zumbi, líder de Quilombo de Palmares, símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.

Diga não a desigualdade racial

Diga não a exclusão social

Diga não a piadinhas de mau gosto

Porque perante Deus não importa se somos brancos, negros, amarelos

Porque perante Deus não temos cor

Porque perante Deus

Somos todos iguais

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Entre lençóis e beijos te envolvi
pernas e almas
braços e corações
sinfonia, anjos, querubins
e uma ausência pungente
Acordei
Ausência
é uma falta que fica ali presente

terça-feira, 13 de novembro de 2007

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim

Ivete Sangalo

Composição: Herbert Viana

Meu coração
Sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

Hoje eu sei
Eu te amei
No vento de um temporal
Mas fui mais
Muito além
Do tempo do vendaval
Nos desejos
Num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração...

domingo, 11 de novembro de 2007

Eu te descobri
e com mãos de paciência
pouco a pouco
te garimpei
e você permitiu.

Quase Nada

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada

Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada

De você sei quase nada
Quase nada

Composição: Zeca Baleiro e Alice Ruiz, meus compositores preferidos.
Domingo de preguiça

Minha gata passou o dia aninhada.
Com ares de descaso
fingiu que a cama era dela.


Bola de pêlos!!!

sábado, 10 de novembro de 2007

...juntos

respiraremos amor

Mas eu sei que o meu mar está cercado de litorais,
que é tarde para quase tudo.
Por isso, vou para casa
e aguardo os sonhos,
pontuais como a noite.

Maria do Rosário Pedreira
Já não procuro a palavra exata
que me pudesse explicar:
ando pelos contornos
onde todos os significados
são sutís, são mortais.

Não busco prender o momento belo:
quero vivê-lo sempre mais
com a intensidade que exige a vida,
com o desgarramento do salto e da fulguração.

E me corto ao meio
e me solto de mim, duplo coração:
a que vive, a que narra, a que se debate e a que voa
na loucura que redime da lucidez.

Lya Luft