Esta postagem foi inspirada em um papo virtual com minha amiga também virtual Vanessa.
Numa dessas noites em que a gente não tem nada o que fazer, ou melhor, tem, mas não quer fazer, ficamos a falar bobagens. Nesse dia o assunto foi sapo e eu lembrei deste episódio:
Minha irmã tinha um sapo chamado RodrigoUm certo dia ele apareceu na garagem de sua casa e ela resolveu adotá-lo.
Durante o dia ninguém o via, escondia-se não se sabe onde, talvez por medo dos predadores.
À noite, exibia-se sempre embaixo de uma lâmpada como se fosse um artista sob a luz de um holofote.
Minha irmã sentia-se orgulhosa de contar às pessoas que tinha um sapo morando em sua garagem, seu mais novo animal de estimação.
Desconfio que na calada da noite com “pés-de-pano” ela levantava sorrateira e escondida do marido, um simples mortal, beijava o sapo, na esperança de ganhar um príncipe.
Mas, um dia Rodrigo sumiu, não se sabe pra onde nem por quê.
Talvez tenha sido morto, quem sabe caiu no mundo, ou na pior das hipóteses, finalmente encontrou sua princesa, foi beijado e transformado para sempre.
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