Lembra do tempo em que tudo o que nos separava era um pilar que ficava em nosso meio e nos impedia de ver uma a outra?
E quantas vezes eu falava sozinha pensando que você estava ali e você tinha saído, e quando você voltava eu te contava e morríamos de rir?
E quando falávamos em código e só nós duas entendíamos, lembra?
Era só alegria quando compartilhávamos o dia.
E nos horários do almoço quando inventávamos rituais de beleza? Pegar altos trânsitos só pra tirar a sobrancelha lá na Palhoça. Banhos de câmara de luz para ficar bronzeada. Eu fiquei indignada, pois só eu fui considerada “branca”, você e as outras meninas eram, “beges”. Que palhaçada! Eu louca pra ser moreninha e o máximo que consegui foi perder o branco OMO.
E quando jurávamos que íamos fazer uma alimentação balanceada: frutas, granola, iogurte e no dia seguinte já estávamos no Café Paris tomando Capuccino com torta recheada. Hummm, que delícia!
E os recados por e-mail ou pelo msn quando era uma coisa que não podia ser falada na hora, mas que não podia deixar de ser falada? E como fazer pra segurar o riso?
Hoje aquela sala não é mais a mesma sem a tua presença.
Não tenho mais crises de risos nem como tantos doces.
Não tenho mais a cumplicidade das brincadeiras nem compartilho o comprimido de dor de cabeça.
Não saio mais no intervalo do almoço para ir ao shopping rir das senhorinhas supostamente grávidas ou para provar roupas só de bobeira.
Você agora não trabalha mais na mesa ao lado, quando só um pilar nos separava. Você está a 10km de distância e só nos vemos de vez em quando, mas as conversas no msn ainda existem, as confidências também, pois mesmo que o tempo passe, mesmo que a distância geométrica fique maior, a amizade, esta nunca morrerá, ela existirá para sempre e você continuará sendo, para toda vida, a minha alminha gêmea.
E quantas vezes eu falava sozinha pensando que você estava ali e você tinha saído, e quando você voltava eu te contava e morríamos de rir?
E quando falávamos em código e só nós duas entendíamos, lembra?
Era só alegria quando compartilhávamos o dia.
E nos horários do almoço quando inventávamos rituais de beleza? Pegar altos trânsitos só pra tirar a sobrancelha lá na Palhoça. Banhos de câmara de luz para ficar bronzeada. Eu fiquei indignada, pois só eu fui considerada “branca”, você e as outras meninas eram, “beges”. Que palhaçada! Eu louca pra ser moreninha e o máximo que consegui foi perder o branco OMO.
E quando jurávamos que íamos fazer uma alimentação balanceada: frutas, granola, iogurte e no dia seguinte já estávamos no Café Paris tomando Capuccino com torta recheada. Hummm, que delícia!
E os recados por e-mail ou pelo msn quando era uma coisa que não podia ser falada na hora, mas que não podia deixar de ser falada? E como fazer pra segurar o riso?
Hoje aquela sala não é mais a mesma sem a tua presença.
Não tenho mais crises de risos nem como tantos doces.
Não tenho mais a cumplicidade das brincadeiras nem compartilho o comprimido de dor de cabeça.
Não saio mais no intervalo do almoço para ir ao shopping rir das senhorinhas supostamente grávidas ou para provar roupas só de bobeira.
Você agora não trabalha mais na mesa ao lado, quando só um pilar nos separava. Você está a 10km de distância e só nos vemos de vez em quando, mas as conversas no msn ainda existem, as confidências também, pois mesmo que o tempo passe, mesmo que a distância geométrica fique maior, a amizade, esta nunca morrerá, ela existirá para sempre e você continuará sendo, para toda vida, a minha alminha gêmea.
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