sexta-feira, 6 de março de 2009

O lago

Costumava nadar em um lago que tinha perto de casa.
Nadar não é bem a palavra certa, pois nem nadar sabia direito.
Lembra nitidamente do lago.
Uma tábua que dava para atravessar de um lado para o outro e muitas árvores ao redor.
O lugar era até perigoso de se ficar, mas isso nem passava pela sua cabeça e nem pela cabeça das outras crianças que iam lá brincar.
O lago não era mar, mas era bom de ficar dentro dele até enrugar os pés e fingir ser peixinho de lago do meio do mato.
Equilibrar-se em cima da tábua até cair. vuuuuuuaaaa
Roxo nas pernas e joelhos machucados era normal devido aos escorregões.
Mas relógio do tempo passou tão ligeiro
menina deixou o lago e foi para longe.
Ah, será que lago do mato secou e morreu?
Ou ainda guarda pernas sapecas de meninas que sonham
com pedras e sapos de beira de lagos???

Um comentário:

  1. Lou, que linda as aventuras de sua infancia!
    Eu brincava de pegar girinos num rio imundo que tem aki perto de casa kkkk....
    E acho tão gostoso, quando acho alguma marca no meu corpo fruto de alguma aventura de infancia, acho que quase todo mundo tem uma... Você já achou alguma? E aquela marca nos lembra das aventuras que vivemos, da noção de perigo que não tinhamos, porque quando se é criança, a gente acredita que pode tudo; uma pena que muito desta crença se perde quando a gente cresce e fica menos aventureiro, ousado e criativo...
    A gente passa pensar sobre o que os outros vão achar e criança num tem destas coisas rrsrs.... Vejo pela creche que trabalho.
    Mas não importa se o lugar físico está lá; se estiver será uma bom recontro com sua infancia, mas se não tiver ele estará sempre vivo dentro de suas memorias de criança que sabia ser feliz de verdade!
    Um brinde as memórias de nossas infancias!
    Te amo!
    Um beijo Helô!

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