sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Bendita Chuva Bendita

A chuva bateu na minha janela e ficamos assim por um longo tempo,
ela do lado de fora lavando calçadas, ruas, pedaços do mundo,
eu do lado de dentro purificando minha alma
como se aquela chuva entrasse pelos meus poros, pelas minhas veias, pelo meu sangue.
Era algo como uma aspersão divina.
Mas quando abri a janela o vento bateu mais forte e num rompante de trovões e raios
a chuva se transformou e naquele instante chuva e eu nos tornamos uma coisa só.

Lou Witt

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