quarta-feira, 3 de junho de 2009

Crinas ao ventoEra tempo de seguir estrelas
e ver desenho nas nuvens
molhar os pés na água da chuva
e correr até virar a esquina.
Era tempo de ser menina
e deixar a vida solta nos dedos
o vento batendo nos cabelos
e o sonho no brilho dos olhos.
Era tempo de esperança
e na calçada pular amarelinha
e de pensar que o amanhã
viria montado em um cavalo branco
com crinas balançando ao vento
desafiando espaço e tempo
e selado de felicidade.

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