domingo, 7 de junho de 2009

Frio que dói na alma

Eu me pergunto onde foi parar o meu sol quente que me aquece por um tempo, mas que todo ano por uma força da natureza me abandona e me deixa a mercê de um frio que machuca cruelmente. Nestes dias de frio que me consome eu recordo do mar e do céu sempre azul.
Da areia nos pés e das ondas me beijando e me levando mar adentro.
Eu sinto no rosto o vento com cheiro de maresia e ouço o murmúrio das ondas como sussurros de amor.
Ouço o bater das asas das gaivotas e o balançar das águas ao nadar dos peixes.
Fico a imaginar os barquinhos navegando, marolando, deixando espuma no mar.
E uma saudade se apossa do meu peito.
E o desejo que os dias de gelo passem logo brota no coração.
E a alma já congelada fica tão somente à espera que os dias quentes voltem e com eles a esperança e novamente a vida.

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