quinta-feira, 5 de setembro de 2013



Balada a um poeta

Há faíscas de estrelas riscando a noite
Um poeta se esquiva na penumbra da janela
Desenha a vida na fumaça do cigarro
De solidão cravada no peito
Clichê barato
Restos no prato
Ninguém se importa
Canções nas madrugadas
Agora só lembranças

Parem o mundo
Desliguem as luzes
A hora é morta
O poeta adormeceu

Lou Witt

5 comentários:

  1. Sem o poeta não há razão das estrelas riscarem a noite.
    Belíssimo!

    ResponderExcluir
  2. Olá,
    Mas o bom é que ele sonha. Assim, quando acordar já terá os versos prontos! Um abraço!

    ResponderExcluir
  3. Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
    reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
    Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
    decerto que virei aqui mais vezes.
    Sou António Batalha.
    Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
    PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
    siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.

    ResponderExcluir
  4. Quando o poeta acorda, nasce uma poesia!
    Um lindo domingo
    Amara

    ResponderExcluir
  5. Sem o olhar do poeta, o que será da poesia?
    Consegui me tornar seguidora!
    :)

    ResponderExcluir

pétalas