quarta-feira, 10 de março de 2010


Quero te dizer das coisas que sinto
uma certa agonia de estar só e não ser sozinha
um vestígio de saudade boba que ficou em um canto
escondida pedindo arrego
um nó que se instala na garganta em tardes
em que o sol só existe lá fora
um soluço mudo
uma lágrima sem sentido
uma esperança dançando no fio da existência
um sorriso perdido que acena ao longe quase invisível
um desconforto no estômago parecido com náusea
que incomoda no meio da noite
uma insônia
um estrondo no peito
um meio grito
um amanhecer de aurora quase boreal que pinta o horizonte
e um coração que silencia e pede paz
***

7 comentários:

  1. Este poema tem um teor extremamente lindo, mais ainda quando vc diz:

    "um amanhecer de aurora quase boreal que pinta o horizonte
    e um coração que silencia e pede paz"

    Bjuxxx

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  2. Temos sentimentos tão parecidos, só que vc dá aos seus alegria e aos meus eu so sei sentir tristeza.
    Vc escreve com tanta delicadeza, digna de vc, calma, serena....mas sei que por dentro dessa mulher tem um vulcão.

    Beijos Loirinha.

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  3. Meu coração anda em silêncio.

    Nossa,
    LINDO!

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  4. Olá amiga! Passando para apreciar mais uma das tuas belas criações.

    Belo poema. Bastante profundo. Adorei!

    Beijos e fiques com Deus.

    Furtado.

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  5. Oi Lou
    O pior é quando estamos rodeados de pessoas , e nos sentimos ainda mais sós.
    Beijos

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  6. Obrigada pela visita e carinho de todos!!!

    Beijosss

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pétalas