terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


A chuva forte assenta a poeira e com seus pingos sulca a terra.
Como flechas de luz na escuridão os raios rasgam o céu.
A chama de uma vela ilumina o quarto e o coração vaza de amor diante da chuva que bate na janela.
Queria entender um pouco mais da vida e me deixar lavar como a grama verde, mas nada sei e apenas aceito a chuva que como lágrimas molha minha face.
E fico prostrada diante do imenso céu que escurece e em torrencial chora enquanto a vela queima lentamente e as horas passam quase no escuro.
Me pego pensando de quantos sentimentos é feita uma vida, quantos desencontros, quantos pesares, quantos amores.
Como os anos passam e vão deixando rastros em nosso caminho, uns de dor, outros de alegria e felicidade constante não existe. Nem dor eterna.
E a chuva me chama e me convida para lavar a alma e renovar a vida.

Um comentário:

  1. muito Bom...muitoo..adorei a liberdade da escrita..e deixou-se levfar na fluidez das águas ..da chuva!!! lindoooo!!!!

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pétalas